terça-feira, 13 de dezembro de 2011

SOURE ILHA DE MARAJÓ ( CIRIO DO PESQUEIRO )

No dia 11 de dezembro, foi realizado o círio da comunidade do Pesqueiro. Que é dedicado a sua Padroeira Santa Luzia, a imagem sai da granja Mironga, percorrendo pela PA 154, até a Igreja da comunidade.
O círio acontece sempre no 2º domingo de dezembro.




































terça-feira, 6 de dezembro de 2011

ILHA DE MARAJÓ ( MUNICÍPIO DE SALVATERRA )

Um dos maiores encantos da Ilha do Marajó, Salvaterra também é cheia de mistérios. Quem vai lá comprova, como o saudoso poeta Carlos Drummond de Andrade,que escreveu no Jornal do Brasil em 21 de janeiro de 1981: “...Salvaterra é um segredo, um presente fechado, porta jóias, senha maçônica, É preciso respeitar Salvaterra, é preciso amar Salvaterra. Ah! Você não calcula...”
Realmente, ninguém calcula como tanta beleza e magia cabem em tão pouco espaço. O município é o menor da Ilha, com apenas 2% da área total. Esses 2% são distribuídos em florestas pouco densas, campo inundáveis, cerrados e belas praias. Aliás, essas praias teriam atraído o primeiro visitante a chegar à Ilha do Marajó. Segundo alguns historiadores, Salvaterra teria sido descoberta por volta de 1.500, ano do descobrimento do Brasil, pelo navegador espanhol Vicente Yanez Pizón. A História diz que, ao tentar escapar do fenômeno da pororoca quando navegava o rio Amazonas,ele buscou refúgio em uma desconhecida ilha ( hoje, a famosa Ilha do Marajó ), batizado o local de sua chegada de Ilha Grande de Joannes atualmente, uma das 47 vilas de Salvaterra e chamada apenas de vila de Joannes.
O lugar onde fica Salvaterra servia para agrupar aldeias existentes na Ilha do Marajó que tentavam se defender de invasores e também para troca de trabalho. As principais tribos que viveram na região foram os Sacacas, os Aruans, os Caias, os Nheengaíbas e os Araris, entre outros. Os Jesuítas também tiveram forte presença no município. No século XVII, ergueram a primeira Igreja de Salvaterra, na vila de Joannes.Hoje,as ruínas desta Igreja são uma das muitas atrações turísticas do Município.
Talvez por ser vizinho a Soure, Salvaterra pertenceu a este município durante muito tempo. Era um povoado de Soure e foi elevado à categoria de vila através da Lei n° 758, de 27 de fevereiro de 1901. No mês seguinte, foi instalada pelo decreto n° 993. Na divisão territorial fixada em 1943, Salvaterra aparece como distrito de Soure. Só em 29 de dezembro de 1961, através da Lei n° 2.460, Salvaterra é elevada à categoria de município. Hoje, é constituído pelos distritos de Condeixa, Joannes, Jobim e Monsarás.


( Fonte: Site Oficial do Governo do Estado do Pará )
Camargo, João
2003 – Coleção Visão do Futuro – Para Jovem e Adultos- supletivo – 4ª Etapa
1ª Edição – Belém-Pa : Ed. Mega Mestre
Português

sábado, 19 de novembro de 2011

MARAJÓ E SEUS MISTÉRIOS A CARROCINHA DE OSSOS

Até os anos 70, não havia carro fúnebre na cidade de Soure, lá pelos anos 40, foi feita uma CARROÇA para transportar os defuntos até o cemitério local.
A carrocinha içava no quintal da Igreja Matriz, quando morria alguém, um parente do morto ia à igreja, pegava a carroça levava até a casa enlutada onde era colocado o caixão, depois seguiam com o morto na carrocinha e as pessoas acompanhando o cortejo, levando nas mãos flores, ao chegar ao cemitério era feito o sepultamento e os parentes traziam a carroça e deixavam no quintal da Igreja Matriz.
E assim, que alguém precisasse pegava a carroça e depois deixava no mesmo lugar.
E nas noites de sexta-feira a carrocinha saía cheia de ossos com algumas almas pela rua da cidade, assustando muitos pescadores que saiam para trabalhar.
Certa noite, uma senhora por nome Maria ouviu um barulho de carroça e por curiosidade, abriu a janela e viu a carrocinha e a procissão e esta passou bem em frente a sua casa uma “pessoa” saiu da procissão e aproximou-se dela entregando-lhe uma vela. Dona Maria pegou a vela e tentou reconhecer a “pessoa”, não conseguiu, pois esta se encontrava com o semblante desfigurado.
Ao receber a vela apagou-a, fechou a janela, deixou a vela em cima de uma mesa e foi tentar dormir, não conseguindo de imediato, pois ouvia o murmúrio da procissão.
Pela manhã acordou com forte dor de cabeça, febre muito alta e calafrio e ao olhar em direção a mesa onde tinha deixado a vela, teve um espanto, pois notou que a mesma havia se transformado em um osso que segundo ela seria “femo”.
Recorreu ao médico e sua doença não teve cura, até que seus familiares resolveram levá-la ao pajé, onde o mesmo lhe disse o que tinha visto na noite de sexta-feira e era o que estava causando mal e fez uma pajelança e Dona Maria ficou imediatamente curada.
Porém hoje isso não acontece pois, a cidade sofreu transformação, antigamente a cidade era soturna e hoje até alta hora se vê movimento nas ruas de Soure.

domingo, 30 de outubro de 2011

Histórico da Devoção à Nossa Senhora de Nazaré

Em Portugal

A Devoção a Nossa Senhora de Nazaré vem de Portugal trazida ao norte do Brasil pelos Padres Jesuitas da Vigia. Daí passou à Belém. A Sagrada Imagem da Virgem Maria, pequena e de cor amorenada, é justamente representada com o Menino Jesus nos braços. Ela foi levada, juntamente com as Relíquias de São Bartolomeu e de São Braz, a cidade de Nazaré (de onde o nome Virgem). O monge Ciríaco oi que, chegando à Belém de Judá, entregou a estatuinha a São Jeronimo e este a S. Agostinho. Este santo da África remeteu o preciso depósito para o Mosteiro de Caulina, na Espanha, onde ficou venerada até o ano 712.
Em 712 os Mouros invadiram a Espanha e o último rei godo Rudérico, acompanhado pelo Abade de Caulina, Romano, fugiu para Portugal levando a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré (e as duas relíquias de São Bartolomeu e são Braz) que o Monge escondera na ermida do sítio no Monte Siano.
Só em 1179 uns pastores encontraram casualmente a estátua, Reinava Afonso Henrique.

A Imagem de Nossa Senhora começou a ser conhecida e venerada. D. Fuás Roupinho, irmão do rei, escolheu o Sítio do Monte Siano, como lugar predileto de passeio e de caça.
Na manhã de 14 de setembro de 1182, D. Fuás, no iminente perigo de precipitar-se com o cavalo num enorme abismo, enquanto em vertiginosa carreira caçava um belo veado, rápido invocou a Virgem de Nazaré e o cavalo, como se uma força desconhecida o tivesse arrancado do vácuo, rodou sobre as pernas traseiras e parou. Dom Fuás, capacitando-se de que a sua salvação fôra obra da Virgem, mandou erguer-lhe uma Igreja no lugar do Sítio, que em lembrança do Milagre, se chamou Capela da Memória. Lá ficaram a Imagem de Nossa Senhora de Nazaré e as relíquias de são Bartolomeu e de São Braz que foram encontradas escavando os alicerces da Capela. D. Fernando de Portugal em 1377 mandou construir um templo maior, onde cada 14 de setembro se reúnem os maiores e mais brilhantes Círios do Portugal.
A Devoção à Nossa Senhora de Nazaré, do Portugal passou ao Pará; e aqui foi de tal forma aclimatada, que se tornou especificamente amazonense.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Marajó (Círio-Soure) Fundamento Doutrinário das Romarias

Na Bíblia: Abraão é o primeiro romeiro de que fala a Bíblia.
Tornou-se remeiro por ordem de Deus: “Sai da tua terra, do meio dos teus parentes, da tua casa, e vai para a terra que eu te mostrarei... e serás bendito” (Gên 12,1-2).
Abraão, por sua vez, erigiu o primeiro santuário em Betel: “Erigiu um altar ao Senhor e invocou o nome de Deus” (Gên 12,8).
O 2º livro da Bíblia, chamado “ÊXODO” (saída), tem por finalidade, justamente, contar a romaria de 40 anos que o povo de Deus fez através do deserto até chegar à Terra Prometida.


Os primeiros cristãos aprenderam da Bíblia, a fazer romarias, visitando na Palestina os lugares santificados pela presença de Cristo. Depois visitaram os túmulos dos Apóstolos e Santos, principalmente os túmulos de São Pedro em Roma. Aliás, a palavra “romaria” vem da palavra “Roma”, e quem visitava Roma chamado simplesmente “Romeiro”: hoje a palavra se estendeu a todos os que visitam um Santuário.


Portanto, Círio é caminhar para Deus; é caminhar para os irmãos e com os irmãos, ricos e pobres, aculturados e iletrados, patrões, empregados, todos unidos na mesma fé, puxando o Círio. E o sentindo comunitário da Romaria. Toda Romaria deve ajudar-nos a crescer no amor de Deus e no amor do próximo.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

IGREJA MATRIZ DE SOURE

A Igreja Matriz começou a ser construída pelo primeiro Bispo do Marajó DOM ALONSO, em 23 de agosto de 1937, no segundo dia da Novena de Nossa SENHORA DA CONSOLAÇÃO.

No dia primeiro de setembro foi celebrada a primeira missa na Igreja nova, embora em caráter provisório, sem benzer o templo. As obras do prédio foram concluídas em agosto de1941, e iniciou a construção da torre, serviço concluído no dia 15 de novembro de 1941.
A inauguração se deu no dia 19 de março de 1942 às 7:00 horas o Reverendo Bispo fez a benção do templo. O ato solene constituiu de uma grande Procissão Eucarística, saindo da Capela de SÃO JOSÉ do Mundim, com a participação das irmandades, alunos de escolas, e o povo. O reverendo Bispo levava o SENHOR SACRAMENTADO.

Fonte: Informativo da paróquia Menino Deus (O Paracauary )