O Pará até a independência de nossa
Pátria, vivia separado do resto do Brasil. Juntamente com o Maranhão,
comunicava-se diretamente com Portugal.
Na província paraense havia grande
número de portugueses que não queriam aceitar a independência e o governo de D.
Pedro l. Essa resistência durou quase um ano.
Além do Pará, outras províncias,
como Bahia, Piauí, Maranhão e Cisplatina (atual Uruguai, que na época pertencia
ao Brasil).
D. Pedro, para enfrentar a revolta
dessas províncias, contratou oficiais estrangeiros mercenários, entre os quais:
o almirante Thomas Cochrane, Carlos Frederico Lecor e o tenente John Pascoe
Grenfell, oficiais ingleses.
Para conseguir a ADESÃO DO PARÁ, Cochrane,
que já havia conseguido pacificar o Maranhão, enviou forças ao Pará comandadas
por John Pascoe Grenfell.
A11 de agosto de 1823, o brigue
(embarcação de dois mastros) chamado “Maranhão”, comandado por Grenfell, chegou
à província paraense. Grenfell enviou à junta governativa do Pará um ofício de
Cochrane, no qual informava que só restava o Pará ser integrado ao Brasil
independente e que ele, Cochrane, encontrava-se na barra, pronto para assegurar
a ADESÃO.
Esse documento afirmava que as
propriedades de todos os portugueses que aderissem seriam garantidas, desde que
os mesmos prestassem juramento de obediência a Sua Majestade Imperial, os que
não prestassem juramento teriam seus bens confiscados.
Em 15 de agosto de 1823, com a presença
de todas as autoridades palácio, o Bispo do Pará. D. Romualdo de Sousa Coelho,
presidente da junta governativa, fez a assinatura de ADESÃO DO PARÁ à
independência do Brasil.
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