segunda-feira, 20 de agosto de 2012
O FOLCLORE NO PARÁ
Cada povo, portanto, tem seu folclore.
O folclore paraense tem suas raízes na cultura dos
principais grupos étnicos que aqui habitaram e colonizaram o território: o
indígena, o africano, e o português.
Dentre as expressões folclóricas paraenses, podemos
citar:
# AS SUPERSTIÇÔES OU CRENÇAS.
“Guarda-chuva aberto dentro de casa é sinal de luto”.
“Passar por baixo de escada da azar”.
“Varrer casa de noite a mãe morre”.
# AS SIMPATIAS.
Para curar dor de dente, benzer o rosto da pessoa doente.
Desenhar o sol no chão quando esta chovendo, que ele aparece e o dia fica bonito.
# AS DANÇAS
Carimbó, siriá, cordões de pássaros, marujada, retumbão.
+ CARIMBÓ: é uma das danças mais conhecidas do Pará. É de
origem africana. Ocorre na zona pastoril de Soure (Marajó) e nas zonas de
lavradores e pescadores do salgado (Curuçá, Marapanim, Maracanã).
+ SIRIÁ: dança muito conhecida na região do Tocantins
(Cametá), é também de origem africana.
O Boi– Bumbá
Segundo
a lenda, um fazendeiro comprou um boi para festejar o aniversário de sua
esposa, e pediu ao feitor da fazenda que cuidasse muito bem do boi.
Próximo ao local morava uma família, composta por seu Francisco, mais
conhecido como Chico, sua esposa, seu compadre e mãe Guiomar.
Catarina, sua esposa, estava grávida e
desejava comer a língua ou coração de boi. Daí Chico saiu para procurar e matou
o primeiro boi que viu.
Porém, antes que Catarina realizasse seu
desejo, o fazendeiro chegou dizendo que o bicho era de estimação e que queria
seu boi vivo.
Assim
foram à procura de um pajé. Ao encontra-lo, ele pediu algumas oferendas e ressuscitou
o animal. Felizes todos cantaram e dançaram. Na encenação, o boi, após
ressuscitar, investe contra a plateia.
Além
desses personagens, há outros como a moça branca filha do fazendeiro,
vaqueiros, cazumbá, índios, doutor , pajé e o tripa (pessoa que representa o
boi).
Fonte: Adaptado de:
Companhia Docas do Pará (CDP)
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
A ADESÃO DO PARÁ À INDEPENDÊNCIA

O Pará até a independência de nossa
Pátria, vivia separado do resto do Brasil. Juntamente com o Maranhão,
comunicava-se diretamente com Portugal.
Na província paraense havia grande
número de portugueses que não queriam aceitar a independência e o governo de D.
Pedro l. Essa resistência durou quase um ano.
Além do Pará, outras províncias,
como Bahia, Piauí, Maranhão e Cisplatina (atual Uruguai, que na época pertencia
ao Brasil).
D. Pedro, para enfrentar a revolta
dessas províncias, contratou oficiais estrangeiros mercenários, entre os quais:
o almirante Thomas Cochrane, Carlos Frederico Lecor e o tenente John Pascoe
Grenfell, oficiais ingleses.
Para conseguir a ADESÃO DO PARÁ, Cochrane,
que já havia conseguido pacificar o Maranhão, enviou forças ao Pará comandadas
por John Pascoe Grenfell.
A11 de agosto de 1823, o brigue
(embarcação de dois mastros) chamado “Maranhão”, comandado por Grenfell, chegou
à província paraense. Grenfell enviou à junta governativa do Pará um ofício de
Cochrane, no qual informava que só restava o Pará ser integrado ao Brasil
independente e que ele, Cochrane, encontrava-se na barra, pronto para assegurar
a ADESÃO.
Esse documento afirmava que as
propriedades de todos os portugueses que aderissem seriam garantidas, desde que
os mesmos prestassem juramento de obediência a Sua Majestade Imperial, os que
não prestassem juramento teriam seus bens confiscados.
Em 15 de agosto de 1823, com a presença
de todas as autoridades palácio, o Bispo do Pará. D. Romualdo de Sousa Coelho,
presidente da junta governativa, fez a assinatura de ADESÃO DO PARÁ à
independência do Brasil.
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